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HOMENS ADOTANDO SOBRENOME DA MULHER EM PERSPECTIVA



É no ato da celebração e registro do casamento civil, perante o juiz de paz, que os noivos assinam os nomes de casados pela primeira vez. Há algumas décadas, era automático, quase 100% das mulheres passavam a usar do sobrenome do marido depois do casamento, mas isso deixou de ser uma unanimidade.
Um levantamento feito nos cartórios de registro do Rio de Janeiro mostrou que mais de 50% das mulheres permanecem com o nome de solteira. O total de homens que passam a adotar o sobrenome da mulher, já chega a 10%. Em três meses, 180 noivos trocaram de nome, no Rio. No estado de São Paulo, os 836 cartórios já registram que um em cada quatro homens que se casam adota o sobrenome da mulher. Uma mudança de comportamento, mesmo com a tradição mantida. Alguns entendem sem sentido casar e só a mulher ter a responsabilidade da troca de nome. E que é algo muito significativa, já que o casamento é uma responsabilidade compartilhada, sendo, portanto uma tendência e veio para ficar.
Mas os mais práticos alertam que mudança de nome não é só sinônimo de amor. O problema todo é que quando você muda o nome implica também na mudança de documentação. É uma coisa muito burocrática. Você tem que tirar o nome da carteira de identidade, tem que tirar o nome do título de eleitor, da carteira de motorista, do passaporte... Em suma, a burocracia envolta nisso é imensa. É prudente quando se casar manter o nome de solteiro dos dois. Que é a coisa mais fácil. E torcer pra que fiquem casados pra sempre.

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